domingo, 28 de fevereiro de 2010

Um presente...

Não adianta. Ontem se confirmou para mim: as últimas comédias românticas de Hollywood estão todinhas uma porcaria. Para onde foram os filmes que me matavam de rir? Ou me emocionavam? Eu sei que muita gente não gosta do gênero por achar que a história é sempre a mesma, mas via de regra as comédias românticas sempre eram bacanas de assitir. Mas, o comentado "500 dias com ela" que vi ontem, foi a gota d'água. Sinceramente, chato! Sorte que histórias sempre têm um final, que geralmente, por pior que seja o filme, são legais. É, o final até que era legalsinho. Mas o filme em si, pra mim, é uma monotonia só.


Mas, como o cinema nos guarda grandes surpresas, eis que eu assisti ontem ao filme que considero o melhor filme da minha vida. Nada de superprodução, ou de histórias alternativas. Nem lançamento nas locadoras ele não é. Eu assisto a muitos filmes. Muitos mesmo, média de 4 ou 5 por final de semana, acho que já comentei aqui. Mesmo com esse histórico, até hoje, nenhum filme havia me tocado tanto quanto "O presente". Aliás, nenhum havia me dito tanto. Exatamente o que eu precisava ouvir. 

A história de Jason, um jovem milionário e rebelde com uma vida sem sentido começa realmente quando o avô pelo qual ele sempre guardou a maior mágoa da sua vida, falece. Cogitado como grande herdeiro da fortuna bilionária, antes de colocar as mãos no dinheiro, Jason precisa aprender os valores que realmente podem torná-lo um grande homem. Alguém capaz de mudar não só a sua própria história, mas também a vida de muitas pessoas que talvez ele nem conheça. Os 12 valores, denominados 12 "presentes" no fundo são aqueles que todo mundo está careca de saber. Mas que poucos conseguem dar o verdadeiro sentido.


Claro que para alguns pode parecer um simples filminho dramático, com mais uma lição de vida. Mas pra mim, é realmente a história que há muito tempo eu procurava.

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