terça-feira, 19 de maio de 2009

Confissões de uma ex

É, eu sei q aí pra baixo tem um texto que fala que eu encontrei meu príncipe encantado, mas agora o conto de fadas acabou...
Eu me admirei muito com a minha capacidade de superação. Fiquei bem mesmo. Prometi que não ia chorar, me desesperar, essas coisas e consegui. Só não sei até que ponto isso foi bom, pq hj sinto como se fosse explodir a qrr momento. E não é pq ainda gosto dele ou coisa assim, até pq acho q nem gostava mais tanto assim mesmo, mas é pq a gente acostuma com a pessoa e pq o fato de estar sozinha exige doses cavalares de auto-estima, o que eu confesso que tenho tido, mas ás vezes dá raiva e não tem como fugir, ponto final.
Mas a vida é bem estranha, né...esses dias reencontrei via msn uma amiga que n conversava há anos e adivinha: o namorado dela tbm tinha dado um pé nela. Aí nos achamos, né, falamos mal dos homens por horas a fio. Por mais que eu não tenha muito o que reclamar do Daniel, pq sim, ele foi um ótimo namorado por muito tempo, não adianta, nessas horas só o fato de ele existir já é um erro. Lavar a alma é preciso. Afinal, precisamos realmente nos convencer de que eles foram os monstros e nós, poxa, nós somos tão legais, quase perfeitas, nos dedicamos...o que é que faltou?
Aí essa minha amiga (que eu descobri que lê o meu blog, o que foi uma surpresa pra mim, pq achava que só a tia Jô - que pensa que eu sou a Fátima Bernardes - e a minha mãe liam) me passou um texto do Arnaldo Jabor, óoooootimoo, que fala justamente de fins de relacionamentos. Em como a gente tem que encarar numa boa, chorar, entristecer, sim, um pouco, mas desde que não nos impeça de entender que se acabou, acabou. Que deu certo enquanto durou essa coisa toda. Essa autosuficiência, esse olhar sobre tudo e ser superior, encarar tudo numa boa.
Mas que Arnaldo Jabor me perdoe, e eu mesma, pq tbm sou da teoria do "tudo numa boa": Ás vezes dá uma vontade de sair batendo em todo mundo, de gritar, de perder a linha!!! Acho que transformei minha tristeza em raiva. Se sinto saudade, tenho raiva de mim por isso. E a raiva vai aumentando proporcionalmente ao teor de sentimentalismo. Pra mim, antes raiva do que tristeza. Tristeza faz a gente entregar os pontos. Raiva a gente extravaza e passa...