sexta-feira, 11 de março de 2011

O lado nobre do amor

Quase dois anos já se passaram desde que o fim da tarde trouxe o fim do namoro. 
Um fim com explicações que até hoje não foram encontradas nem na cabeça nem no coração de nenhum dos dois.
Ele seguiu sua vida no mesmo lugar.
Ela partiu em duas semanas, atravessando o país para começar uma vida nova, já que fugir era sempre sua melhor solução para os problemas que não conseguia decifrar. Preferia mil vezes fugir, a sofrer.
Um ano depois, o reencontro e a dúvida: ainda exisitiria amor?
A cumplicidade, o companheirismo, a afinidade, a leveza, o carinho, tudo permanecia por perto.
Tentaram voltar. Sem explicação, não conseguiram.

O diferente é que mesmo não voltando a serem namorados, todos os sentimentos, exceto a paixão, sobreviveram. Talvez porque o que viveram tenha sido realmente único e tornou-se impossível deixar de gostar um do outro. Sim, eles se gostam. Provavelmente nunca mais serão homem e mulher, certamente não serão marido e esposa. Mas compartilham seus medos, suas vitórias, suas inseguranças, os melhores e piores acontecimentos de suas vidas. Compartilham, a distância, até o nada de uma tarde de sexta-feira sem graça. 

E chegaram à conclusão de que sempre foram um o melhor amigo do outro, desde que por um incidente do destino se descobriram no msn. Eles sabem que cada um encontrará seu novo amor. Mas também sabem que nenhum seguirá sem o lado mais nobre do que sentiram um dia: A...