Sabe aquela música do Lulu Santos (que adoro) que diz "eu vejo um novo começo de era, de gente fina, elegante e sincera"?
Aposto todas as minhas fichas nela.
Sei que tem gente que me acha pra lá de ingênua. Bom, talvez eu tenha tido sorte até agora, de cruzar quase que só com pessoas bacanas.
Claro que já conheci gente que não era lá muito legal. Algumas até me fizeram mal. Mas acho que em todos os momentos que fui ofendida ou machucada, eu ofendi também. Não sei se primeiro ou se depois. Mas verdade é que todos nós temos em nós o bem e o mal. A busca é por manter sempre o bem acima do mal. Pelo menos é o que tento.
Quando eu digo isso - todos tem em si o bem o e o mal - eu quero dizer que não tem essa história que os mais velhos adoram dizer "o mundo tá perdido", "os jovens não têm mais jeito", essas coisas que ouvi esses dias ainda de uma pessoa. Eu não penso assim. Eu prefiro continuar acreditando nas pessoas. Eu prefiro tentar ver a luz nos olhos de alguém, nem que seja bem difícil. Eu gosto de ver as pessoas por trás da armadura que todo mundo carrega pra viver na correria. Eu gosto de me importar.
Às vezes penso se não vivo em uma bolha. Todo mundo sabe que tem bala perdida, carro sendo incendiado, bebês sendo encontrados na lata do lixo. Mas aí eu penso que até no século V as pessoas já se matavam, e pior, apenas por honra. O que quero dizer é que não acho certa essa história de dizer que é o fim dos tempos. Coisas ruins sempre existiram.
Só que contra os bebês jogados fora, contra o pai de família que morreu de bala perdida, tem gente por aí adotando criança de rua, fazendo trabalho voluntário na África, doando órgãos pra salvar alguém que nem conhece.
Ao invés de ficar falando mal da alienação juvenil, é o bem que eu prefiro exaltar. Uma galera super inteligente, de bem com a vida, saudável, educada, já existe, e vem chegando cada vez mais por aí. Só eu conheço um montão de gente assim. Uma gurizada que tem opinião, que não não tem medo do amor, de falar sobre sexo, que tem vontade de trabalhar, de ser bom no que faz e que de quebra também tá pronto se precisar ajudar.
Que triste deve ser não acreditar nas pessoas. Não acreditar na vida.
Eu vou acreditar sempre!
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