De tempos em tempos eu procuro assistir a algum filme meloso de amores (ím)possíveis ou assistir um bom DVD do Roupa Nova que minha tia guarda como relíquia. Faço isso, porque se eu não fizer, passo a realmente acreditar que o amor (aquele que todo mundo sonha em encontrar e não o que você encontrou na última balada) existe.
Eu sou apaixonada pelo amor, acho lindo casais apaixonados que combinam. Sabe aquele casal que é bonito junto? Aquele que você olha e pensa "que amor!". Eu adoro ver casais assim, o mundo parece que fica mais bacana. O engraçado nisso tudo é que não gosto de ninguém e achar graça em algum homem é quase uma missão impossível. Um não tem um beijo que combina, o outro não tem assunto, o outro não está nem aí pra te ligar e você nem aí pra que ele te ligue, o outro se não tiver algum defeito você inventa. Simplesmente você não quer nada com o amor a não ser apreciá-lo nos outros.
Só que ninguém é completamente feliz sem o amor. Defendo veementemente que nós mulheres não precisamos mais casar, constituir família ou ter um homem do lado pra sermos felizes. Aprendemos a ser feliz com outras coisas. Com o dinheiro, com a liberdade, com os amigos e muitas outras coisas que não podíamos ter em décadas passadas (parece absurdo pra nossa realidade, mas não faz tanto tempo assim que mulheres não podiam nada).
Só que mesmo tendo tudo - e leia tudo como tudo o que você sabe que te faz feliz - não há um mísero mortal que não queira um dia encontrar um amor. Um amor daqueles, de escutar Roupa Nova e Ira na madrugada, de entrar em depressão e ao mesmo tempo pular de felicidade. A gente vive dizendo "amor de filme não existe". Ah, para, existe sim. Claro que entram as variáveis. Talvez você morra de amor por alguém e esse alguém não te ame na mesma intensidade (o que é classico quando se fala de amor). Talvéz alguém te ame e você não ame esse alguém. Talvez os dois se amem, mas não se entendam.
Tudo isso pode acontecer, mas o amor existe e todos nós precisamos dele.
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