E então, depois de um dia inteiro de chuva que lavou os telhados das casas, o novo dia que trouxe sol, transformou.
Ele continuava sendo ótimo: do bem, como ela queria. De boa, como ela queria. E continuava tendo aquele sorriso, aquele sotaque... Mas a partir daquele dia de sol, ela sabia que talvez não seria suficiente. E isso não vinha pesado, triste. Não trazia medo ou palpitações. Isso vinha com a mesma tranquilidade com que o sol agora aquecia as janelas das casas ainda de cortinas fechadas. Fazia um friozinho bom e enrolar- se nas suas cobertas e na sua própria alma era seguro e aconchegante.
Não sabe bem qual foi o motivo da mudança. Mas sabia que tinha algo a ver com não poder sonhar. Ela vivia de sonhos, quem é que não vive? O presente pode ser o maior presente da vida e a única coisa que temos de verdade nas mãos, mas isso nunca a impediu de perder-se na imaginação do que ainda virá. Nada lhe fazia brilhar mais o olhar do que ter borboletas voando em seus pensamentos: um novo começo, uma mudança de cidade, um novo trabalho, qualquer coisa que a fizesse querer seguir atrás da luz.
E assim precisava ser também o amor. O amor precisava lhe acenar um futuro bom, porque detestava coisas problemáticas, difíceis, que não levavam a lugar algum. Ela só queria um amor em paz, que lhe apontasse um caminho bonito. Ela sabia que não existiam garantias. Mas a possibilidade tinha que carregar raios de sol e não de chuva.
Uma pontinha de tristeza só surgia quando ela pensava que talvez ele se tornasse só mais um. O que vivem é tão luminoso e leve. Com sorrisos coloridos, abraços transparentes e olhares tão amigos.
Não queria, mas o que fazer? Isso não dependia dela.
De qualquer maneira, sabia que é impossível segurar o tempo.
Em alguns momentos até se questionava: será que algo poderia surpreendê-la? Mas por ora, ainda preferia responder a si mesma: o tempo certo sempre vem, trazendo as mudanças que nos farão bem...
Ele continuava sendo ótimo: do bem, como ela queria. De boa, como ela queria. E continuava tendo aquele sorriso, aquele sotaque... Mas a partir daquele dia de sol, ela sabia que talvez não seria suficiente. E isso não vinha pesado, triste. Não trazia medo ou palpitações. Isso vinha com a mesma tranquilidade com que o sol agora aquecia as janelas das casas ainda de cortinas fechadas. Fazia um friozinho bom e enrolar- se nas suas cobertas e na sua própria alma era seguro e aconchegante.
Não sabe bem qual foi o motivo da mudança. Mas sabia que tinha algo a ver com não poder sonhar. Ela vivia de sonhos, quem é que não vive? O presente pode ser o maior presente da vida e a única coisa que temos de verdade nas mãos, mas isso nunca a impediu de perder-se na imaginação do que ainda virá. Nada lhe fazia brilhar mais o olhar do que ter borboletas voando em seus pensamentos: um novo começo, uma mudança de cidade, um novo trabalho, qualquer coisa que a fizesse querer seguir atrás da luz.
E assim precisava ser também o amor. O amor precisava lhe acenar um futuro bom, porque detestava coisas problemáticas, difíceis, que não levavam a lugar algum. Ela só queria um amor em paz, que lhe apontasse um caminho bonito. Ela sabia que não existiam garantias. Mas a possibilidade tinha que carregar raios de sol e não de chuva.
Uma pontinha de tristeza só surgia quando ela pensava que talvez ele se tornasse só mais um. O que vivem é tão luminoso e leve. Com sorrisos coloridos, abraços transparentes e olhares tão amigos.
Não queria, mas o que fazer? Isso não dependia dela.
De qualquer maneira, sabia que é impossível segurar o tempo.
Em alguns momentos até se questionava: será que algo poderia surpreendê-la? Mas por ora, ainda preferia responder a si mesma: o tempo certo sempre vem, trazendo as mudanças que nos farão bem...