Muita gente coloca em orkuts e faces da vida que não quer nada mais ou menos, que quer qualquer coisa, desde que seja intenso. É sempre nesses momentos que ou penso que não me encaixo muito nesse mundo de “profundas intensidades” ou que eu realmente estou ficando velha.
Não estou dizendo que não quero sentir. Apenas gosto de sentir diferente. Quero que minhas fortes emoções sejam mais suaves e menos arrebatadoras. Já sou suficientemente inquieta por dentro e transformar essa inquietude em palavras calmas e atitudes ponderadas quando os sentimentos saem de mim já dá um trabalho danado. Aproveito muito bem minha vida sem loucura. Ou ao menos mostro minhas insanidades apenas para poucos e bons. Quem não significa algo na minha vida não precisa saber dela.
Seguido sou taxada de “boazinha”. Pois é, boazinha, mais ou menos, sinceramente, não vejo nada de errado nisso. Já tive minhas boas loucuras quando mais nova, então falo com conhecimento de causa que combino mais mesmo com a mocinha da história, ou a amiga da mocinha, pra não soar muito pretensioso. Sair dessa linha – e lógico que de vez em quando saio - além de fazer mal aos que me rodeiam, sinto que também faz mal pra mim.
Então, em geral, hoje eu sou mesmo assim:
Gosto do bem, da calma... sou da paz.